quarta-feira, 23 de abril de 2008

Da precipitação ao precipício...

Um feixe de luz invade a tela,
Imagens e palavras prismadas,
corroem o que a esperança cultivava!
E a precipitação...
Estilhaça uma vontade inerte,
ignora a intensidade do sublime,
Quão sublime são as palavras!
Quão ainda os gestos!
Enquanto as palavras velam...
os gestos revelam...
E a esperança cultivada
baila sobre um precipício de ilusões,
Sem saber que neste já caiu
e o que te resta agora
é apenas tua imaginação!
Que insiste em bailar
sobre as pedras da ilusão!
Deixando a intensidade do sublime
para os sonhos que não mais acordarão!

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